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24.9.04

Amanhã mudamos de casa



Ela é arrapazada, despistada, inocente, dada, hiper-activa e tem que escrever um livro erótico. A mãe enviuvou, mudou-se lá para casa e não lhe deixa espaço. A solução é pôr a casa à venda: os potênciais compradores vão entrando e saindo, vão ficando, indo, reaparecendo, vão-se deixando contagiar pelo ambiente deste lar e vão-se tornando um pouco parte da familia. O filme, que tem mais a leveza borbulhante de um champagne que a densidade encorpada de um bordaux, pisca um olho às comédias clássicas americanas e o outro ao musical, e embala-nos com a cadência imposta pela magnifica Sylvie Testud.

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