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Ao vermos certos gags deste filme é impossível não pensarmos o que é que um dos génios do mudo (um Buster Keaton, por ex.) não teria feito com as potêncialidades deste espaço - o terminal de uma aeroporto. Infelizmente Spielberg interessa-se pouco por esta faceta burlesca (que no entanto proporciona alguns dos melhores momentos do filme), estando mais preocupado com o lado 'Capriano' da principal personagem, o pobre coitado que enredado numa burocracia kafkiana fica encarcerado no terminal do aeroporto onde acabou de chegar. Acontece que este filme tem alguns problemas com a 'suspensão da descrença' (Tom Hanks, um refugiado de leste!? Isto acontecer num país obcecado com a segurança!?). Mas, como sempre em Spielberg, este dá-nos a sua lição de fé nos seres humanos e acredita nela quem quer ou quem pode.
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