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10.7.05

Curtas de Vila do Conde (II)



Depois da desilusão de 6ª feira (ver post abaixo), eis que ontem tivemos oportunidade de ver um filme-concerto que redimiu a organização do festival de tudo o que possa ter corrido mal, só pelo facto de o ter trazido até nós: "I was born, but..." (1932) de Yasujiro Ozu. Para quem está a 350km da Cinemateca é uma benção ter uma oportunidade de ver um filme de Ozu, ainda para mais quando é um dos mais desconhecidos e menos exibidos do mestre japonês. Acontece ainda que o filme é uma obra-prima absoluta, uma história muito divertida de dois rapazinhos traquinas que um dia descobrem que o pai é um ser humano de carne e osso com as suas próprias fraquezas, e que na vida há destinos a que não podemos fugir.



O acompanhamento musical esteve a cargo do grupo de Erik Truffaz, e embora a banda sonora que criaram fosse um pouco impositiva para o meu gosto, o grupo esteve à altura do espectáculo. Para mim, o acontecimento cinematográfico do ano.

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