Depois de ‘Caché’ (franceses e argelinos), depois de ‘Babel’ (americanos e mexicanos e mais uns quantos), eis mais um filme para burgueses ricos e gordos expiarem a sua má consciência ocidental em relação aos imigrantes do terceiro mundo.
Aqui é um jovem arquitecto londrino de sucesso, que planeia requalificar uma zona degradada de Londres (King´s Cross) e prefere não acusar o jovem bósnio que lhe assaltou o atelier e envolver-se antes com a sua mãe, muçulmana. E para desabafar as agruras da vida escolhe uma prostituta de leste, já que com a sua mulher (sueca), não consegue falar. Eu, sinceramente, já não dou para este peditório e achei mesmo ‘Assalto e Intromissão’ do mais bocejante que tenho visto ultimamente. A personagem de Jude Law (que tarda em ter o seu ‘Departed’ e provar que é actor), ora cidadão consciente exemplar, ora cobarde com problemas morais sub-‘Match-Pointianos’, raia mesmo o exasperante. Mas talvez seja eu que não tenho ‘sensibilidade para estas problemáticas’, como já me disseram. Seja.
Quanto ao resto, o que fica para lá do argumento, Minghela sabe do seu ofício e o embrulho é bonito as usual. É sempre um prazer ver Londres no grande ecrã, bem filmada ainda por cima, é bom rever a grande actriz que é Juliette Binoche, é óptimo ter notícias de Robin Wright Penn, actriz rara e bela. Quase que vale a pena ver o filme por elas as três.
Aqui é um jovem arquitecto londrino de sucesso, que planeia requalificar uma zona degradada de Londres (King´s Cross) e prefere não acusar o jovem bósnio que lhe assaltou o atelier e envolver-se antes com a sua mãe, muçulmana. E para desabafar as agruras da vida escolhe uma prostituta de leste, já que com a sua mulher (sueca), não consegue falar. Eu, sinceramente, já não dou para este peditório e achei mesmo ‘Assalto e Intromissão’ do mais bocejante que tenho visto ultimamente. A personagem de Jude Law (que tarda em ter o seu ‘Departed’ e provar que é actor), ora cidadão consciente exemplar, ora cobarde com problemas morais sub-‘Match-Pointianos’, raia mesmo o exasperante. Mas talvez seja eu que não tenho ‘sensibilidade para estas problemáticas’, como já me disseram. Seja.
Quanto ao resto, o que fica para lá do argumento, Minghela sabe do seu ofício e o embrulho é bonito as usual. É sempre um prazer ver Londres no grande ecrã, bem filmada ainda por cima, é bom rever a grande actriz que é Juliette Binoche, é óptimo ter notícias de Robin Wright Penn, actriz rara e bela. Quase que vale a pena ver o filme por elas as três.
Breaking and Entering, Grã-Bretanha/E.U.A., 2006. Realização: Anthony Minghella. Com: Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Rafi Gavron, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Poppy Roger
2 comments:
Interessante! me agrada a maneira como o diretor Anthony Minguella (do maravilhoso Cold Mountain) vem conduzindo a sua carreira. Espero que valha tanto a pena quanto Babel.
Blogs:
http://claque-te.blogspot.com
http://cave.zip.net
Abraços do crítico da caverna.
Quase não, vale mesmo a pena, e achei o argumento interessante. A Binoche é que me irritou um bocado, já que em cada linha de diálogo a personagem dela arranjava sempre maneira de dizer que era da Bósnia, que tinha uma vida difícil, enfim...
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