Comprei o Público para ler o que lá se dizia dos concertos de Sábado. Do de Lou Reed fiquei a saber, por Vítor Belanciano, que 'o público, esse, era maduro, como se esperava. Trajado a rigor, elas vestidos vaporosos, eles camisas brancas'. Do de Cohen, em que estive presente, que 'surpreendentemente, houve Cohen', apesar de haver 'uma certa ironia em ver uma dezena e tal de milhares de pessoas a urrar perante uma espécie de versão cantada de Livro do Apocalipse'. Ah! Que pena não termos todos a cultura superior de João Bonifácio para percebermos que não se 'urra' perante uma 'espécie de versão cantada de Livro do Apocalipse''!
Nem sei se é pior o estilo Nova Gente de VB, se o desdém altivo de J "mas quem é esse pobre do Cohen, afinal?"B.
Uma coisa sei: o Público (que tem boas secções de literatura e cinema), tem os piores críticos de música do mundo. E arredores.
(ao fim de 4 anos já tinha direito a um post não cinematográfico!)
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4 comments:
Tens razão. O Público, em termos musicais, já conheceu melhores dias. Por vezes, tais artigos não passam de masturbação assistida.
(Não podia deixar de comentar um post musical, n'est-ce pas?)
pelo menos, enviem alguém que sabe o que está a ouvir, para não terem de virar a atenção para outra parte do seu próprio cérebro...
Mai' nada! :)
Vão ver velhotes estão à espera de q?
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