Dennis Hopper, um dos grandes iconoclastas de Hollywood, tinha há muito o seu lugar reservado na história do cinema, quer como actor, quer como realizador. Desde logo como actor de 'Rebelde sem causa' (Ray, 1955) e 'O gigante' (Stevens, 1956), dois dos três filmes protagonizados por James Dean, de quem era amigo e cuja morte aos 24 anos muito o traumatizou, segundo disse. Depois com o seu fantástico come back nos anos 80, como o sádico Frank Booth, no clássico 'Blue Velvet' (Lynch, 1986), um papel que parece feito à medida para si.
Como realizador é basicamente conhecido pela sua famosa estreia atrás das câmaras: 'Easy Rider', um pequeno filme independente que se tornou um símbolo da contracultura, um êxito comercial e que ajudou a enterrar o famigerado Código de Produção, contribuindo para uma nova era em Hollywood. Mas eu gostaria de o lembrar aqui também como o realizador de 'The Hot Spot' (1990), um neo noir em que um tal de Harry Madox (Don Johnson), vigarista de segunda categoria, se perde na América profunda entre a virginal Gloria (Jennifer Connelly, com 19 aninhos) e a femme fatale Dolly (Virginia Madsen ).
(post corrigido graças a uma paciente lição de português que me foi dada por um amigo, após eu ter incorrido numa das mais espectaculares calinadas dadas à luz neste blog)
(post corrigido graças a uma paciente lição de português que me foi dada por um amigo, após eu ter incorrido numa das mais espectaculares calinadas dadas à luz neste blog)
4 comments:
até no waterworld tinha pinta.
esse não vi...
fica-te bem.
um bom obituario.
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