François Truffaut foi o preferido dos leitores cá da casa com 43% dos votos. A seguir ficou Jean-Luc Godard com 30% das preferências e Éric Rohmer fechou o pódio com 20%. Rivette teve 2 votos e Chabrol não mereceu a preferência de ninguém.
Comentários? Confesso que pensei que Godard limparia isto facilmente; a partir daí não fazia ideia. Pelo que a preferência por Truffaut, cineasta, crítico, pessoa, que muito me toca, me surpreendeu e encantou (não obstante eu ter votado racionalmente em Rohmer). Apenas tristeza pelo zero de Chabrol, que muito admiro, inclusive os últimos filmes. Mas até compreendo: podendo os leitores votar apenas numa opção, talvez tenha sido penalizado por ser, digamos, o menos carismático, aquele que despertará menos paixões.
Talvez em futuras sondagens seja de considerar a hipótese de escolha múltipla. Que parece ao caro leitor?
6 comments:
Parece-me muito bem.
Quanto à vitória de Truffaut, não estava nada à espera. Votei em Godard.
De qualquer forma gostei muito, Truffaut é terno e apaixonante, mais do que qualquer outro da Nouvelle Vague, e isso é capaz de ter feito a diferença.
Truffaut é um cineasta mais acessível do que Godard. Talvez por isso mais conhecido e popular na sondagem.
'terno e apaixonante' parece-me uma magnífica definição. E concordo que é mais acessível, mas Chabrol talvez também seja e...
É verdade, mas Chabrol parece-me um cineasta menos interessante, menos ousado.
Sendo a Nouvelle Vague menos uma corrente cinematográfica e mais um estilo de vida, é a acessibilidade do trabalho do artista combinado com o culto de uma personalidade que me parecem ser os factores essenciais para definir os "melhores" cineastas da Nova Vaga Francesa.
E talvez Truffaut tenha sido mesmo o melhor a reunir esses dois factores.
É, parece-me que foi uma bela escolha.
Vou começar a exigir que me trates pessoalmente como 'caro leitor'. :)
Quanto às escolhas múltiplas, já tenho tomado a liberdade de as publicar.
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