Mais do que nunca chegar a lado nenhum, parece-me que este filme nunca chega a arrancar.
Mousse descobre que está grávida no hospital onde recupera de uma overdose. E resolve levar a gravidez avante, contra a opinião da família (rica, snob) de Louis, seu namorado e pai da criança, que ao contrário dela não sobreviveu a uma overdose de heroína.
Mousse refugia-se numa casa de campo (dum ex-amante?), onde aparece entretanto o irmão mais novo de Louis - apesar de, tal como a restante família, só a ter conhecido no funeral.
C’est tout. Até ao final, previsível, a rapariga alheada e indomável e o rapaz algo perdido tornam-se amigos.
‘O refúgio’ tem 1h20, dois belos actores, e um realizador que sabe filmar – por isso nunca nos aborrece. Mas é inegavelmente um Ozon menor e provavelmente o filme mais indistinto do realizador francês.
Le Refuge, E.U.A, 2009. Realização: François Ozon. Com: Isabelle Carré, Louis-Ronan Choisy, Pierre Louis-Calixte, Melvil Poupaud, Claire Vernet.
2 comments:
Parceiro, belo trabalho! Bravo!
Como parceiro do cinema, convido-o a navegar no blog O Falcão Maltês. Com ele, procuro o deleite cinematográfico.
Abraços,
Antonio Nahud Júnior
www.ofalcaomaltes.blogspot.com
muito ligeiro, de facto.
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