Um barbudo (Vincent Gallo) é apanhado pelo exército americano num qualquer deserto (Afeganistão?), após ter assassinado 3 soldados, e é levado como prisioneiro de guerra para um país da Europa de leste (daqueles que fecham os olhos aos direitos humanos). Devido a um acaso consegue fugir e o filme é isso: a fuga de um homem por uma paisagem cheia de neve, impiedosa, inóspita, quase desabitada (Gallo encontra mais cães e outros animais que seres humanos). Além do frio e do exército que o persegue, o fugitivo, permanentemente acossado, tem que lutar contra a fome e contra quem se lhe atravessa, não hesitando em ir deixando um rasto de sangue pelo caminho.
Não obstante a premissa politica, ‘Essential Killing’ é muito mais um filme de ‘ambiente’, até de suspense, do que de argumento. E muito menos de ‘diálogos’: Gallo não tem uma única fala durante todo o filme, o que não impediu que trouxesse o prémio para o melhor actor do Festival de Veneza do ano passado. E Skolimowski trouxe o prémio especial do júri (presidido por Tarantino) para este filme minimal, mas impressivo e visualmente marcante.
A imagem de Gallo avançando penosamente por uma natureza gelada e hostil fica como uma das mais fortes do ano. Assim o filme estreie por cá.
A imagem de Gallo avançando penosamente por uma natureza gelada e hostil fica como uma das mais fortes do ano. Assim o filme estreie por cá.
Essential Killing, Polónia, Noruega, Irlanda, Hungria, 2010. Realização: Jerzy Skolimowski. Com: Vincent Gallo, Emmanuelle Seigner, Klaudia Kaca.
6 comments:
Tenho muita curiosidade em ver isto.
é ir à net!
Já estou a tratar disso eheh
epa, tenho de ir pedir isto emprestado à internet: :)
Isto não é filme para consensos... Estou-me a arriscar ;)
Skolimowski e Gallo é suficiente para mim. :)
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