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24.4.11

A Última noite


Joanna suspeita que Michael tem um affair com uma nova colega (ou que pelo menos está interessado nela) e talvez por isso se mostre mais disponível quando Alex, um antigo 'caso', aparece em Nova Iorque, numa altura em que Michael está fora em trabalho (com Laura, a tal colega).

Joanna e Michael são jovens, bem-parecidos, vivem num elegante apartamento, e talvez só um certo tédio perturbe o seu casamento de 3 anos. Tivessem mais sentido de humor e fossem um pouco mais intelectuais e poderiam ter saído de um filme de Woody Allen.

‘A última noite’ aborda dois flirts de uma noite: de Joanna (Keira Knightley) com Alex (Guillaume Canet ) e de Michael (Sam Worthington) com Laura (Eva Mendes), em montagem alternada. O primeiro tem direito a mais tempo e ainda bem: Keira Knightley, não obstante um certo ar plebeu,  pode ser incrivelmente bonita, Guillaume Canet dá o inevitável toque de charme francês e Griffin Dunne (lembram-se dele em ‘Nova Iorque fora de horas’?) apimenta um pouco a coisa. Não há aqui nada de novo, mas há elegância, classe, até amor. Já no outro episódio não há nada disto: Sam Worthington tem o carisma de um tijolo, Eva Mendes está estranhamente desenxabida e realmente não se passa nada de interessante. (dúvida: seria mesmo intenção da realizadora dar este ar desconsolado à coisa?)

No final fica um filme mediano, levemente bocejante até, mas de que retemos algumas belas imagens de Keira Knightley. Confesso que nunca me tinha parecido tão interessante como aqui.

Last Night, E.U.A./França, 2010. Realização: Massy Tadjedin. Com: Keira Knightley, Sam Worthington, Eva Mendes, Guillaume Canet, Griffin Dunne, Anson Mount, Stephanie Romanov.

8 comments:

PMF said...

O filme vale sobretudo pela Keira, que está muito bem. O resto é como diz: levemente bocejante. O que vale é que o filme é pequeno.

Ana said...

Achei um bocadinho melhor do que isso, sobretudo pela parte que se passa em NY. E a Keira está realmente fantástica e comprova que não é preciso silicone para ser sensual.

Unknown said...

Eu diria mais: é preciso não ter silicone para ser sensual.

E também apreciei a economia do filme, caro projeccionista.

Gonçalo said...

não é um grande filme, não senhora, mas vale muito pela relação da keira com o francês. gosto daquilo, mexe cá com um nervo. de resto, concordo contigo, a outra metade do filme (tijolo + eva mendes) é sensaborona.

Unknown said...

Até já me predispus a ir ver o outro filme com a Keira que está aí em cartaz.

ana said...

Engraçado... achei um filme sem sal. Pareceu-me que havia ali sumo para um bom argumento e nada. Diálogos desinteressantes, principalmente...

Unknown said...

Digamos que só a Keira lhe acrescenta uma pitada de sal.

O Puto said...

E este é daqueles filmes que precisam de sal e pimenta.