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19.1.13

Notas breves #6

 
O legado de Bourne
Tomara a equipa do Sporting ter a regularidade da saga Bourne: nem a troca de realizador (Tony Gilroy é o terceiro homem atrás das câmaras em 4 filmes), nem a ausência de ‘material de base’ (Robert Ludlum só escreveu 3 romances com Bourne… ), nem mesmo a debandada do protagonista  (Matt Damon abandonou o barco e entrou Jeremy Renner) abalaram seriamente a qualidade média da coisa.  

O ‘Legado Bourne’ não chegará ao nível dos episódios anteriores, mas é ainda um thriller bastante competente e que proporciona 2 horas de acção bastante razoável. Claro que tem um trunfo com que Godinho Lopes não pode nem sonhar (Rachel Weiz), mas ainda assim é um bom exemplo de estabilidade na mudança, que bem poderia servir de exemplo para os lados de Alvalade.

The Bourne Legacy, Tony Gilroy, 2012

Arbitrage - A fraude
Se Richard Gere está longe de ser o melhor actor do mundo, em compensação Tim Roth e Susan Sarandon estão lá perto; se o  argumento de 'Arbitrage' está longe de ser muito original (entre outras coisas, lembrei-me logo da 'Fogueira das vaidades'...), ainda assim o realizador Nicholas Jarecki defende-o com bravura. Ou seja: vale a pena ver este 'Arbitrage'. Não está ao nível do muito bom 'Margin Call', mas é mais uma bicada que Hollywood dá em Wall Street.

Arbitrage, Nicholas Jarecki, 2012

3
Ela é jornalista, opinativa, com uma personalidade forte (grande papel de Sophie Rois); ele tem uma empresa ligada às artes, é mais discreto, frágil, e combate com sucesso um cancro. Eles estão juntos à 20 anos, e resolvem casar-se. E ela arranja um amante; e ele arranja um amante. Que é a mesma pessoa, um cientista, especialista em fertilização. O muito irregular Tom Tykwer filma com vagar e frieza nórdica estas relações cruzadas numa Berlim gélida e cosmopolita, e não obstante um final algo decepcionante, proporciona-nos um filme melancólico e interessante, seguramente o seu melhor desde 'Corre, Lola corre'.

3, Tom Tykwer, 2010

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