Depois de “A semente do diabo” de Roman Polanski, filme maior de um género que terá inaugurado, surgiram vários descendentes. Alguns com relativo sucesso, casos de “O exorcista”, “O advogado do diabo” ou o mais recente “Dogma”, outros como “Estigma”, “Os dias do fim” ou este Constantine, nem por isso.
Todos estes filmes têm uma estrutura comum:
O protagonista (ou exorcista) - é uma espécie de anti-herói, de mal com a vida, em dúvidas com a sua fé, com um segredo que o atormenta, à procura da redenção. Quanto mais canastrão for o actor que desempenha este papel melhor.
A miúda - Escolhida no meio de milhões de mulheres pelo simples facto de todos os dias comer uma banana chiquita por exemplo, para carregar no útero o filho do Diabo.
Vai-lhe acontecer de tudo: chagas, convulsões, cabeça a rodopiar, vómito em catadupa, voz de bagaço, etc. No fim sai disto tudo como se tivesse estado 15 dias num spa.
O Padre – Pode ser também o protagonista, mas aí perde-se uma personagem para sacrificar em prol do espectáculo, e também é mais difícil de explicar porquê que no fim do filme ele anda enrolado com a miúda.
Os ajudantes do Diabo/Deus – personagens secundárias que tentam quebrar o equilíbrio milenar. Normalmente do lado de Deus são anjos caídos em desgraça, com um sentido de humor duvidoso, que tentam comprar de volta as asinhas com boas acções. A puxar pelo Diabo são os mesmos bonecos usados no Alien.
Deus/Diabo – Normalmente só aparece um deles, e é quase sempre o Diabo - sempre faz um efeito mais espectacular - Deus para igualar o efeito tem que aparecer como mulher ou afro-americano.
Todos estes filmes têm uma estrutura comum:
O protagonista (ou exorcista) - é uma espécie de anti-herói, de mal com a vida, em dúvidas com a sua fé, com um segredo que o atormenta, à procura da redenção. Quanto mais canastrão for o actor que desempenha este papel melhor.
A miúda - Escolhida no meio de milhões de mulheres pelo simples facto de todos os dias comer uma banana chiquita por exemplo, para carregar no útero o filho do Diabo.
Vai-lhe acontecer de tudo: chagas, convulsões, cabeça a rodopiar, vómito em catadupa, voz de bagaço, etc. No fim sai disto tudo como se tivesse estado 15 dias num spa.
O Padre – Pode ser também o protagonista, mas aí perde-se uma personagem para sacrificar em prol do espectáculo, e também é mais difícil de explicar porquê que no fim do filme ele anda enrolado com a miúda.
Os ajudantes do Diabo/Deus – personagens secundárias que tentam quebrar o equilíbrio milenar. Normalmente do lado de Deus são anjos caídos em desgraça, com um sentido de humor duvidoso, que tentam comprar de volta as asinhas com boas acções. A puxar pelo Diabo são os mesmos bonecos usados no Alien.
Deus/Diabo – Normalmente só aparece um deles, e é quase sempre o Diabo - sempre faz um efeito mais espectacular - Deus para igualar o efeito tem que aparecer como mulher ou afro-americano.
1 comments:
Constantine foge a esse padrão que marcas com A Semente Do Diabo, porque é uma adaptação de uma banda-desenhada. Talvez seja a banda-desenhada que se insira nesse padrão.
A Semente Do Diabo é um dos grandes filmes de terror psicológico, um thriller arrepiante e ao mesmo tempo fascinante, apenas igualado (ou mesmo ultrapassado) por O Exorcitsa. No entanto, tem outro ponto a favor, que é o de retratar fielmente o satanismo, sem indivíduos vestidos de negro, música industrial por trás, ou rituais sombrios embebidos em sangue e outras carnifinas tais.
Post a Comment