É seguro apostar que o Maquinista gerará um pequeno fenómeno de culto nos videoclubes, depois de ter passado quase despercebido nas salas.
O Maquinista é um clone de Memento, e tal como acontecia com Memento, não há uma forma neutral de relembrar o filme, e esse é o primeiro ponto a favor.
Christian Bale É O Maquinista. Ele está presente em todas as cenas do filme. A extrema decadência física de Bale causa fascínio e agarra-nos.
A fotografia sombria, e com grandes contrastes ajuda ao tom sufocante e angustiado do filme.
O filme tem a estrutura convencional dos thrillers, vai-nos dando algumas pistas, e ainda longe do final acontece o tradicional twist e a revelação pouco espectacular na forma, mas avassaladora na sua simplicidade.
E é essa simplicidade, que poderá deixar uma sensação de anticlímax em muitos espectadores que é marcante.
6 comments:
a ver.
cumprimentos.
Crítica cativante; verei, verei ;-)
e um filme vingar nas salas de estar o falhanço no cinema não é necessariamente uma coisa má.
se fosse realizador, preferiria a apreciação do clube de vídeo à das salas de cinema.
Passou-me cao lado, mas com a tua chamada de atenção vou ter as antenas ligadas para a saída dele em DVD.
Obrigado
Fui ver ontem, toda a gente tinha dito maravilhas e confirma-se sim senhor. Ainda tou a digerir mas sei que é daqueles filmes de que me vou lembrar em várias ocasiões.
Um grande filme. Sem dialogos longos e muita obscuridade nas cenas.
Uma espécie de cópia do filme MEMENTO, mas muito mais sombrio, sem dúvida. Recomendo vivamente.
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