Saffron Burrows: o que este filme tem de melhor.
Este caso real, passado na Inglaterra dos anos 70, prova uma vez mais que a realidade está sempre a ultrapassar a ficção. Michael X, um émulo fajuto de Macolm X, é um criminoso e traficante de droga que se faz passar por activista do movimento negro. As forças da lei sabem das suas actividades ilegais, mas estão de mãos atadas: Michael possui uma série de fotografias, obtidas em bordéis do seu sócio e rei da pornografia Lew Vogel, e em sítios similares, de inúmeros membros da elite britânica, incluindo um membro da família real e usa-as para fazer chantagem.
Um dia os serviços secretos decidem agir: desconfiam que as fotos estão guardadas no depósito de um banco e resolvem então encenar um assalto ao mesmo para as recuperarem, sem parecer estarem envolvidos no assunto. Mas acontece que este plano mete água por toda a parte: os pequenos criminosos contactados para o executar são de um amadorismo assustador e, apesar de miraculosamente conseguirem escapar com o espólio roubado, deixam aberta uma verdadeira caixa de Pandora. Às tantas anda meio mundo atrás deles: os serviços secretos (entretanto a criatura escapou ao criador), Vogel que também vê roubada no assalto a sua agenda com a lista de pagamentos a polícias corruptos, estes últimos por motivos óbvios e, finalmente, a própria polícia ‘oficial’. Os assaltantes deixaram fios soltos por toda a parte e não tarda são localizados por todos os perseguidores - numa estratégia desesperada de fuga em frente vão tentando negociar com todos, aproveitando a bomba que têm nas suas mãos (além do dinheiro!), e a história acaba por ter um final ironicamente subversivo.
Contado um resumo do argumento, está dito o mais interessante sobre o filme. De resto a realização é eficaz e fluida, embora pudesse ser um niquinho mais sóbria, os actores cumprem sem brilhar (eu confesso que embico com Jason Statham) e há uma solidez geral na coisa que não esconde no entanto o seu ar de telefilme despachado, típico da maior parte da produção Britânica.
Eu que sou fã de trillers, heist movies, policiais & afins, não dei totalmente o meu tempo por mal empregue. Mas também não vou ao ponto de o recomendar a civis.
Este caso real, passado na Inglaterra dos anos 70, prova uma vez mais que a realidade está sempre a ultrapassar a ficção. Michael X, um émulo fajuto de Macolm X, é um criminoso e traficante de droga que se faz passar por activista do movimento negro. As forças da lei sabem das suas actividades ilegais, mas estão de mãos atadas: Michael possui uma série de fotografias, obtidas em bordéis do seu sócio e rei da pornografia Lew Vogel, e em sítios similares, de inúmeros membros da elite britânica, incluindo um membro da família real e usa-as para fazer chantagem.
Um dia os serviços secretos decidem agir: desconfiam que as fotos estão guardadas no depósito de um banco e resolvem então encenar um assalto ao mesmo para as recuperarem, sem parecer estarem envolvidos no assunto. Mas acontece que este plano mete água por toda a parte: os pequenos criminosos contactados para o executar são de um amadorismo assustador e, apesar de miraculosamente conseguirem escapar com o espólio roubado, deixam aberta uma verdadeira caixa de Pandora. Às tantas anda meio mundo atrás deles: os serviços secretos (entretanto a criatura escapou ao criador), Vogel que também vê roubada no assalto a sua agenda com a lista de pagamentos a polícias corruptos, estes últimos por motivos óbvios e, finalmente, a própria polícia ‘oficial’. Os assaltantes deixaram fios soltos por toda a parte e não tarda são localizados por todos os perseguidores - numa estratégia desesperada de fuga em frente vão tentando negociar com todos, aproveitando a bomba que têm nas suas mãos (além do dinheiro!), e a história acaba por ter um final ironicamente subversivo.
Contado um resumo do argumento, está dito o mais interessante sobre o filme. De resto a realização é eficaz e fluida, embora pudesse ser um niquinho mais sóbria, os actores cumprem sem brilhar (eu confesso que embico com Jason Statham) e há uma solidez geral na coisa que não esconde no entanto o seu ar de telefilme despachado, típico da maior parte da produção Britânica.
Eu que sou fã de trillers, heist movies, policiais & afins, não dei totalmente o meu tempo por mal empregue. Mas também não vou ao ponto de o recomendar a civis.
The Bank Job, Grã-Bretanha, 2008. Realização: Roger Donaldson. Com: Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore, Daniel Mays, Alki David, Michael Jibson, David Suchet
3 comments:
Foi visão ou revisão do "Night and the City"? Vi-o há umas três semanas e fiquei siderado. Ainda por cima tem a melhor cena de luta greco-romana da história do cinema.
Vi-o pela primeira vez. Não vou ao ponto, como muito boa gente, de o preferir a 'Rifi', mas achei-o muitíssimo bom. A interpretação do Richard Widmark é do outro mundo e essa cena da luta é fabulosa.
Irei tentar a sorte assintindo-o!
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