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4.9.12

Oslo, 31 de Agosto


Anders, quase a acabar um programa de reabilitação de toxicodependência na parvónia, vai um dia a Oslo para uma entrevista de emprego e reencontra os seus amigos e, por assim dizer, a vida que deixou para trás.

Há amigos que estão casados e são pais, há outros que levam uma vida boémia, há quem não queira estar com ele (a irmã, a ex-namorada), mas todos parecem (pelo menos ao olhar desencantado de Anders) levar uma vida mais ou menos infeliz e vazia. Logo ao primeiro encontro, um amigo a quem ele gaba a felicidade doméstica, diz-lhe que vai andando, nada mais.

Joachim Trier filma esta geração perdida com melancolia e frieza nórdica e encontrou em Anders Danielsen Lie um actor perfeito. Grande filme.

Oslo, 31. august, Noruega, 2012. Realização: Joachim Trier. Com: Anders Danielsen Lie, Hans Olav Brenner, Ingrid Olava.

12 comments:

Lia Ferreira said...

Epá, isso agora interessou-me!
Nesse caso vou ver! :)

(Então e não gostaste d'A Cidade de Deus, homem de cristo?!! O Zé Piqueno? eu gostei tanto... )

Saúde! :)

Unknown said...

Aquela câmara nervosa da Cidade de Deus não faz o meu género... :)

Lia Ferreira said...

Ah, nem me lembrava disso! :))

Ricardo Gross said...

O encontro com o amigo casado, e toda a conversa no parque, é muito bom, mas o filme acumula demasiados encontros e tem um propósito derradeiro que fica claro naquela cena inicial do lago que entra em contradição com o resto. Parece relatar o percurso de alguém que se quer agarrar à vida e no entanto. Bem, e o momento ao piano era completamente escusado. Não sei dizer mais sem estragar a experiência a outros. É um filme adulto sim, mas o Michael Haneke (de que não gosto sempre) secava aquilo mais e melhor.

O Narrador Subjectivo said...

Gostei da estreia deste realizador. Ainda não vi este, mas as opiniões positivas parecem multiplicar-se :)

Unknown said...

O Haneke massacraria o espectador. Eu gostei do lado fantasmático deste.

Ricardo Gross said...

Falaram-me recentemente, por mais de uma vez, do filme australiano SLEEPING BEAUTY, realizado por uma mulher: Julia Leigh. Ontem deparei-me com a edição DVD, traduzido para BELEZA OBSCURA. Não estava barata nem cara. Se tiveres curiosidade de ver, gostava de saber a tua opinião. A história sugere-me o BELLE DE JOUR. Aguardo que mo emprestem e se for em breve direi aqui alguma coisa.

Unknown said...

Por acaso já o vi há uns tempos e confesso que não me impressionou muito. Aliás já nem me lembrava dele...

Cláudia said...

Não conhecia o Joachim Trier. Vi ambos os filmes ontem: Reprise e Oslo e gostei muito. Estou cansada de filmes que até são bons (argumento, realização, imagem) mas que no fundo não me dizem muito. Este Joachim Trier está já na minha não muito extensa lista de realizadores preferidos.

Obrigada.

Unknown said...

Tenho que ver o Reprise...

Unknown said...

Gostava muito de ver o filme, mas infelizmente está difícil de estrear pelo norte.

cumprimentos,
cinemaschallenge.com

Unknown said...

Há sempre a net...