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14.2.13

O Mentor

 
Cinco notas sobre 'The Master':

1. Joaquin Phoenix é um génio.
 
2. P.T.Anderson provavelmente também é um génio.
 
3. Achei o filme muito bom: basta a personagem de Joaquin Phoenix, a interpretação estarrecedora de Joaquin Phoenix.
 
4. Não obstante os pontos anteriores, não consegui, nem de longe, aderir completamente ao filme. Não percebi bem o que P.T.Anderson pretendia com a personagem de Seymour Hoffman (outro actor monumental. Aproveite-se o parêntesis para notar como a Academia subtilmente notou que não obstante ele ter praticamente tanto tempo de cena como Joaquin Phoenix, não é a personagem que mais interessa ao realizador - relegando-o para a disputa do Oscar para actor secundário). Tudo o que tem a ver com a 'Causa' e tudo o que tem a ver com a relação Hoffman/Phoenix me passou um bom bocado ao lado.
 
5. Resumidamente: partilho todas as perplexidades expressas por Roger Ebert na sua crítica, nomeadamente a primeira ('It has two performances of Oscar caliber, but do they connect?') e a última 'But what does it intend to communicate?'. Sim, que raio pretende P.T.Anderson transmitir-nos com este filme?
 

7 comments:

O Narrador Subjectivo said...

Ainda não vi, mas devo dizer que em There Will Be Blood senti esse distanciamento de início, mas depois as coisas foram-se ligado e agora é o meu preferido do PTA...

Unknown said...

Acho que aqui me pode acontecer o mesmo. Só após passar algum tempo e eventualmente depois de uma revisão poderei chegar a uma conclusão definitiva sobre o filme.

Ricardo Gross said...

O filme é um enigma, e tem momentos em que chega a ser exasperante procurares ligar-te a ele, mas penso que a última cena, com a rapariga inglesa, ajuda qualquer coisa. É um filme, penso, sobre a pulsão descontrolada da líbido (no caso do filme, masculina) e de como isso pode encerrar a história de um primordial ou de vários desencontros afectivos. O sexo tomado por ou tornado impulso violento em reacção à ausência de afecto nas nossas vidas. Repara como ele se descontrai e sorri na derradeira cena. É tão simples quanto isso mas o caminho que o filme usa para chegar até lá é hermético e com uma conflitualidade (um mal estar) sempre latente. Se o PT Anderson é um génio será este filme a prová-lo um dia. Gostei do Joaquin Phoenix mas dos dois actores para mim o génio está no outro.

Unknown said...

Devia ter lido a tua crítica antes de escrever este post.

Gostei mesmo muito de a ler.

Joseph K said...

bom, pelo menos já sabemos quem vai vencer o Oscar na categoria de titulo mais autobiográfico

Gostei tb do "Killing me Softly". Viste?

Unknown said...

Não, deixei escapar quando esteve nas salas. Mas ainda tenciono ver...

patricia said...

É curiosa a reação que O Mestre tem despertado na mídia. Nas suas primeiras apresentações, foram unânimes os gritos de "gênio", "obra-prima", "um dos melhores filmes de todos os tempos". Depois a euforia decantou, e começaram a surgir, aqui e ali, algumas vozes sugerindo que faltava algo ao filme. Ninguém sabia dizer muito bem o quê – talvez uma posição do diretor sobre o tema, ou então cenas mais impactantes. Surgiu um clima de fim de festa, de desilusão. prednisone levocetirizine loratadine acetaminophen celecoxib



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