Depois do excelente palmarés do ano passado, os Oscares deste ano são para esquecer.
* O filme vencedor (que também levou o Oscar de melhor argumento original atrelado) é um sub-Magnolia fraquinho.
* O realizador vencedor devia ter ganho o prémio há 20 anos atrás com 'Tempestade de Gelo' , esse sim uma obra prima, não agora com 'Brokeback Mountain' . Este filme também proporcionou o Oscar de melhor argumento adaptado para Larry McMurtry, Oscar esse que lhe devia ter sido dado há 35 anos por 'The Last Picture Show' .
* O actor vencedor é um grande actor, mas já não há paciência para papeis pensados ao milímetro para o Oscar.
* Da actriz vencedora não posso falar que ainda não vi 'Walk the line', mas o seu discurso foi anedótico.
* O actor secundário vencedor é um bom actor, um bom realizador, e uma das poucas stars dignas desse nome. E até leva a estatueta por uma personagem interessante . Se é desempenho para Oscar (e porquê actor secundário?) é que tenho mais duvidas...
* A actriz secundária vencedora...bom! Deve ter sido o Oscar mais fácil de ganhar de sempre! Qual a dificuldade daquele papel!?
4 comments:
Eu não gosto de ser picuínhas, mas a Tempestade de Gelo ainda está a 11 anos de fazer 20...;-)
um abraço
Pois, onde se lê 20 deve-se ler 10... Isto de escrever poste à 1 da manhã dá nestas coisas :)
abraço.
Seu parâmetro para analisar a interpretação de Rachel Weisz é muito vago. Por ele, também daria para dizer o mesmo para Reese Whiterspoon por "Walk the line" - e ela levou o Oscar; para Seymour Hoffman por "Capote" (ou imitar um personagem é tão difícil assim?); para Mr. Clooney por "Syriana" (ou você viu dificuldade para fazer as caretas na cena de tortura?). Acho que Rachel Weisz constrói sim uma personagem com um "quê" de mistério. Ela poderia até ter perdido o Oscar, mas sua atuação não merece o desprezo que você descreveu. Abração.
E eu acho mesmo que nenhuma dessas era interpretação para Oscar (com excepção de Reese Whiterspoon que ainda não vi o filme)... Quanto a Rachel Weisz acho que está correcta mas não mais.
Um abraço!
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